Brasileiros realizam iniciativas para tentar garantir Carnaval de rua em Lisboa
A realização do Carnaval de Rua em Lisboa continua sob incerteza. Faltando pouco mais de um mês para a festa, integrantes da União dos Blocos de Carnaval de Rua de Lisboa estão apreensivos e lutando para que a celebração cultural possa ser realizada.
Uma esperança está na discussão do assunto na Cúpula entre Brasil e Portugal, marcada para o dia 19 de fevereiro em Brasília. Conforme anunciou publicamente pelo embaixador Raimundo Carreiro em evento no mês passado, a embaixada está prestando apoio à causa.
Além desta esperança, outras ações estão em andamento para garantir recursos financeiros, necessários para o pagamento das taxas obrigatórias pelas autoridades municipais. Uma vaquinha foi aberta nesta semana para arrecadação do dinheiro.
A meta proposta é de 13 mil euros - apenas a metade dos cerca de 26 mil euros necessários para cobrir todos os custos obrigatórios. "Cada euro doado ajuda a preservar o Carnaval como um espaço de liberdade, alegria e resistência cultural", destaca a União na descrição da vaquinha.
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De acordo com a entidade, o evento é mais do que uma festa. "O Carnaval de Rua é muito mais do que uma celebração: é uma manifestação cultural e política, um espaço de inclusão e diversidade que une comunidades imigrantes e locais em um movimento coletivo e transformador".
Esta não é a primeira ação realizada para arrecadar recursos. No ano passado, alguns dos blocos que fazem parte da associações promoveram cinco feiras culturais na Fábrica Braço de Prata, com destinação das doações voluntárias e venda de caipirinhas para a causa.
Nomes dos blocos que compõem a União:
Baque do Tejo
Baque Mulher Lisboa
Blocu
Bué Tolo
Bloco Secretinho
Colombina Clandestina
Cuiqueiros de Lisboa
Lisbloco
Palhinha Maluca
Pandeiro LX
Qui Nem Jiló
Sardinhas Nômades
Viemos do Egyto
amanda.lima@dn.pt