Paralamas do Sucesso: “Queremos vir mais vezes para Portugal”
Mais de 20 anos depois, os Paralamas do Sucesso voltaram a Portugal, para que não só os fãs matassem as saudades, mas também da banda em tocar no país. E prometem vir mais vezes. "A gente tem um encantamento muito grande por Portugal. Desde a primeira vez que a gente veio aqui em 1986. Queremos vir mais vezes para cá", afirmou ao DN Brasil o baterista João Barone.
O músico conversou com o jornal no festival Jardim do Marquês, em Oeira, onde os Paralamas do Sucesso tocaram para um público de milhares de pessoas - entre os quais, inúmeros brasileiros.
"A gente sempre tinha muita vontade de fazer uma frequência aqui no Portugal, pela proximidade do país, pelos brasileiros aqui", destaca Barone. O último show da banda foi no Porto em 2004. Antes, houve uma apresentação em Lisboa no ano 2000.
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Mesmo ficando um longo tempo longe dos palcos portugueses, os Paralamas do Sucesso nunca perderam o contato com o país. "Já gravamos um tributo ao Rui Veloso, grande artista português, já fizemos um intercâmbio com o Xutos e Pontapés e, mais recentemente, a gente fez uma versão de Medo do Medo, uma música da Capicua", relata o artista.
Sobre a atual fase da banda, Barone avalia que está ótima. No mês passado, o show de comemoração dos 40 anos lotou o Allianz Park, em São Paulo, com mais de 40.000 pessoas. "Foi muito emocionante. Porque a gente não está fazendo uma turnê de despedida, nem fez um reencontro da banda, estamos aí fazendo o show", explica.
"Sentimos como se o visto, o passe, fosse renovado para mais 40 anos", brinca. A turnê em Portugal nesta semana foi acompanhada pelos Detonautas, que estiveram no país pela primeira vez em outubro do ano passado. "Tem muita coisa boa acontecendo na cena musical", avalia o baterista.
E a velha frase de que "o rock morreu", primeiro, o público no show em Oeiras mostra que não. Barone citou o colega de banda. "O Bi fala sempre que o rock vai bem e obrigado", brinca. "Eu acho que está onde sempre esteve, no seu nicho, às vezes aparecendo mais, como nos anos de 1980, quando nós surgimos, mas muita coisa incrível está acontecendo agora", complementa.
Em relação à agenda futura no país, o artista diz que a meta é tentar vir ao menos duas vezes por ano. "Seria lindo", finaliza.
amanda.lima@dn.pt