Mostra é uma mistura de vários tipos de arte.
Mostra é uma mistura de vários tipos de arte.Foto: Leonardo Negrão

Exposição “Complexo Brasil” está oficialmente aberta na fundação Gulbenkian

Mais de 100 pessoas acompanharam a abertura da mostra, que segue aberta até fevereiro de 2026.
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A “criatividade viva” do Brasil está exposta na mostra Complexo Brasil, inaugurada na noite desta quarta-feira, 13 de novembro, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. A expressão foi usada por António Feijó, presidente da fundação, na cerimônia de abertura.

Mais de cem pessoas acompanharam o evento, entre portugueses, brasileiras e brasileiros de diferentes idades, profissões e regiões do país — essa diversidade, que é um retrato do Brasil, também se faz presente em Portugal. Os curadores José Miguel Wisnik, Milena Britto e Guilherme Wisnik participaram da abertura e foram parabenizados pelo resultado do trabalho.

“Fomos convidados para um tema muito inabordável, pode-se dizer, uma coisa que não tem limites, que não tem tamanho, que não cabe em estojo nenhum. Mas aceitamos este desafio para propor uma travessia de experiências de Brasis, uma travessia de algo que é poliédrico, múltiplo, que tem a diversidade e a complexidade que tomamos como nosso mote de referência”, disse o curador José Miguel Wisnik em seu discurso de inauguração.

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Desde a concepção da ideia, mostrar o Complexo Brasil, foram praticamente três anos de trabalho. O resultado ocupa duas grandes galerias do prédio principal da fundação.

Foram quase três anos de trabalho para inauguração da exposição.
Foram quase três anos de trabalho para inauguração da exposição.Foto: Leonardo Negrão

Complexo Brasil reúne diferentes linguagens artísticas: salas imersivas, vídeos inéditos sobre as potências e os impasses da modernidade brasileira, documentos, textos e obras de artistas como Cildo Meireles, Jaider Esbell, Luiz Zerbini, Anita Ekman, Sandra Nanayna e Glicélia Tupinambá. A cenografia foi assinada pela diretora brasileira Daniela Thomas.

A exposição pode ser visitada até 17 de fevereiro de 2026, aberta todos os dias, exceto às terças-feiras. Os ingressos custam entre 8 € e 14 €. Além da mostra, foi organizada uma programação conjunta com diversas atividades que envolvem literatura e música.

amanda.lima@dn.pt

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