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Associações avançam com "ação de rua" contra o fim das manifestações de interesse e confirmam audiência em Belém
Reunião com associações na Casa dos Bicos, em Lisboa, decidiu por "ação de rua" contra o fim das manifestações de interesse. Foto: Associação Olho Vivo.

Associações avançam com "ação de rua" contra o fim das manifestações de interesse e confirmam audiência em Belém

Representantes das associações vão ter uma audiência no Palácio de Belém, sede da presidência da República, no próximo dia 12. O grupo também tenta uma reunião com o chefe de Governo, o primeiro-ministro Luís Montenegro, mas ainda não obteve resposta.

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por DN Brasil

Texto: Caroline Ribeiro

Representantes de 51 associações que atendem imigrantes em Portugal decidiram, após uma reunião neste sábado (6), avançar com a realização de uma ação de rua, ainda a ser organizada, para protestar contra o fim das manifestações de interesse.

"É necessário, não podemos deixar que essas coisas se vão tornando cada vez mais difíceis", afirma ao DN Brasil Flora Silva, presidente da associação Olho Vivo, uma das entidades que assinaram uma carta aberta ao Governo formalizando uma posição contra as medidas anunciadas no novo plano para as migrações.

"Neste momento, já não é só a manifestação de interesse que não se pode fazer. A segurança social não deixa se inscrever quem não tem autorização de residência. As juntas de freguesia também já estão a bloquear os acessos. Sentimos que o cerco começa realmente a apertar muito e que os efeitos vão se notar rapidamente", diz Flora Silva.

A presidente também confirma que representantes das associações vão ter uma audiência no Palácio de Belém, sede da presidência da República, no próximo dia 12. "Estamos na expectativa de que o presidente nos receba", diz Flora Silva, já que a presença de Marcelo Rebelo de Sousa no encontro ainda não foi confirmada.

O grupo também tenta uma reunião com o chefe de Governo, o primeiro-ministro Luís Montenegro, mas ainda não obteve resposta. Já entre os partidos políticos com assento parlamentar, houve encontros com Bloco de Esquerda, Iniciativa Liberal e CDS-PP para debater o tema. Os demais estão, ainda, sendo agendados.

De acordo com Flora Silva, a situação dos imigrantes tem sido motivo de "desolação". "No dia a dia, todas as associações fazem atendimentos e sentimos um aperto quando as pessoas nos chegam com os documentos todos prontos e já não é mais possível fazer a manifestação de interesse. No fundo, é uma desolação que, em todas as associações, estamos a sentir e não há alternativas".

caroline.ribeiro@dn.pt

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