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Vai de Portugal para o Brasil? Anvisa alerta sobre surto de sarampo na Europa

Enquanto o Brasil está perto de voltar a ser certificado como "país livre de sarampo", continente europeu enfrenta "situação alarmante" segundo a OMS. Vacinação é a chave contra a doença.

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por DN Brasil
Vai de Portugal para o Brasil? Anvisa alerta sobre surto de sarampo na Europa
Posto da Anvisa. Foto: SUS.

Texto: Caroline Ribeiro

Passageiros de voos internacionais para o Brasil escutam, ainda a bordo, pouco antes de pousar, um aviso sonoro da Agência Brasileira de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre o sarampo. A medida é uma resposta ao aumento exponencial dos casos da doença na Europa, que a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera como uma situação "alarmante".

A portuguesa TAP é uma das companhias aéreas que emitem o aviso, que pede que os passageiros para ficarem atentos aos sintomas de infecção pelo vírus. "Se você tiver manchas vermelhas no corpo e febre, acompanhados de tosse, ou coriza, e conjuntivite, procure um serviço de saúde", diz o informe lido pelas equipes de bordo.

No início deste ano, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou sobre a subida do número de casos de sarampo na Europa. Houve mais de 58 mil infecções pelo vírus em 41 países ao longo de 2023, um aumento em relação aos últimos três anos. 

Em Portugal, de acordo com o último boletim quinzenal da Direção-Geral de Saúde, foram confirmados 34 casos entre 1 de janeiro e 21 de julho deste ano. As autoridades de saúde atribuem o surto europeu à baixa na cobertura vacinal nos últimos anos.

Enquanto o velho continente lida com o aumento da doença, o Brasil está em vias de receber, novamente, a certificação de "país livre de sarampo". Uma vistoria feita pela Comissão Regional de Monitoramento e Reverificação da Eliminação do Sarampo, Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita na Região das Américas e pelo Secretariado da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no mês de maio deu seguimento ao processo de certificação.

O Brasil já tinha sido reconhecido como livre da circulação do vírus em 2016, mas perdeu o título em 2018, quando "o intenso fluxo migratório de países vizinhos, associado às baixas coberturas vacinais em vários municípios, permitiu a reintrodução do vírus em território nacional", diz o Ministério da Saúde em comunicado que celebrou dois anos sem registros de transmissão interna da doença, em junho.

"Desde 2019, o número de casos de sarampo está em queda: despencando de 20.901 registros, no referido ano, a 41 casos, em 2022. O último caso foi confirmado em 5 junho de 2022, no Amapá", afirma a pasta no comunicado.

O SUS no Brasil e o SNS em Portugal incluem a vacina contra sarampo, caxumba (parotidite) e rubéola, a tríplice viral, nos respectivos planos nacionais de imunização, com duas doses aplicadas a partir de 12 meses de vida de um bebê. Adultos que não têm certeza se foram vacinados também podem receber o imunizante.

caroline.ribeiro@dn.pt

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