Chegou a quinta-feira, dia da agenda cultural do DN Brasil para Lisboa e arredores. Para os próximos dias, a capital vai embalada por ritmos da lusofonia: do batuque cabo-verdiano ao forró nordestino, passando pelo samba carioca e pela musica guineense. A edição semanal da O que há de bom está no ar!Mista Sanches no BOTA AnjosA sexta-feira (8) começa com sotaque cabo-verdiano. Às 21h, o multifacetado Mista Sanches se apresenta na Base Organizada Toca das Artes (BOTA), nos Anjos. O artista, nascido no arquipélago e hoje residente em Lisboa, mistura reggae, capoeira, hip-hop e batuque de forma autoral e envolvente.Mista é daqueles que faz tudo: grava, produz, masteriza e distribui as próprias músicas, quase sempre com colaborações que cruzam fronteiras. O mais recente projeto do artista nasceu em Lisboa e foi concluído em Maputo, Moçambique, durante uma residência artística desenhada por ele próprio. As entradas para o show na sexta custam €12.Quando? Sexta (8), 21hOnde? BOTA – Largo de Santa Bárbara, 3D, Anjos Preço: €12Clique aqui e siga o canal do DN Brasil no WhatsApp!Brasileiros na Fábrica Braço de PrataQuem é do forró – ou quem quer ser – pode se jogar na sexta (8) no tradicionalíssimo baile do Forró Factory, que começa às 22h na Fábrica Braço de Prata. O projeto quinzenal tem se consolidado como espaço de celebração e aprendizado da cultura nordestina brasileira em Lisboa. A pista fica cheia de pares dançando agarradinho ao som das sanfonas.No mesmo dia,, às 23h, é a vez da cantora baiana Dani Vie mostrar sua mistura de brasilidade e modernidade em composições autorais. Radicada em São Paulo, Dani canta e produz de forma independente desde 2019, com destaque para o EP Ascender. Já No sábado (9), a partir das 22h, o samba toma conta da Fábrica com Raoni e Dandara. Netos de Martinho da Vila, os dois são a terceira geração da linhagem de bambas e sobem ao palco com um repertório cheio de herança, cadência e emoção. Logo depois, às 23h, o palco 360° da casa recebe o Samba do Chalé, idealizado por Neném do Chalé. A roda é formada por músicos de primeira e convida o público a cantar, dançar e viver o samba como se estivesse no subúrbio do Rio de Janeiro.Quando? Sexta (8) e sábado (9)Onde? Fábrica Braço de Prata – Rua da Fábrica de Material de Guerra, Preço: €5 (avulso) ou €10 (PassFábrica)Justino Delgado no LAVSábado (9) também é dia de reencontro histórico com Justino Delgado, o "Rei da música guineense", que se apresenta às 21h no LAV – Lisboa ao Vivo. O espetáculo, batizado de O Regresso do Rei, marca seu primeiro grande show pós-pandemia e contará com uma série de convidados especiais: WJ Jamil, Binham Quimor, Bubakar Djamanka (todos da Guiné-Bissau), além de Juka (São Tomé e Príncipe) e Titica (Angola).Com 45 anos de carreira e inúmeros hits, Justino – também conhecido como Jujú – promete uma noite nostálgica para os fãs. Boa oportunidade para conhecer um dos grandes nomes da música guineense. Os ingressos variam entre os €25 e os €40 e o LAV fica na região de Chelas.Quando? Sábado (9), 21hOnde? LAV – Lisboa ao Vivo (Av. Marechal Gomes da Costa, 29B)Preço: de €25 a €40Ayana na BOTAEncerrando o fim de semana com axé e ancestralidade, a BOTA volta ser destaque no domingo (10), com a Gira da BAyana no BOTA, show inédito da multiartista Ayana Amorim. A baiana mistura samba, bossa, balanço e elementos do sagrado em canções autorais e recriações de tirar o fôlego. No primeiro semestre deste ano, ela lançou o single Balanceio, gravado em película em parceria com a Kodak Film Londres. Antes do show principal, quem esquenta a pista é a DJ Nayzera, diretamente da Zona Leste de São Paulo, com um set recheado de Dancehall e afrofuturismo. Quando? Domingo (10), 21hOnde? BOTA – Largo de Santa Bárbara, 3D, AnjosPreço: €15Até semana que vem!nuno.tibirica@dn.pt.O DN Brasil é uma seção do Diário de Notícias dedicada à comunidade brasileira que vive ou pretende viver em Portugal. Os textos são escritos em português do Brasil..Zeca Pagodinho volta a Portugal em novembro para shows em Lisboa e Porto .Criolo: “Espero que um dia imigrante seja apenas o adjetivo de alguém de outro território, não alguém menor”