O Consulado-Geral do Brasil em Lisboa fez um alerta nas redes sociais sobre as regras de entrada em Portugal, para que os brasileiros evitem "imprevistos" na chegada ao país. A postagem surge após uma brasileira, com manifestação de interesse, ser barrada com o filho de quatro anos no Aeroporto de Lisboa. Segundo o jornal O Globo, a mãe e a criança ficaram detidos no aeroporto e concordaram em voltar ao Brasil para não serem deportados. A publicação do consulado alerta que é preciso "ficar atento às regras portuguesas sobre turismo e imigração".Clique aqui e siga o canal do DN Brasil no WhatsApp!Desde o fim das manifestações de interesse, em junho do ano passado, a entrada em Portugal precisa ser com visto, dispensado apenas em caso de turismo. "Tenham sempre em mãos toda a documentação necessária para justificar sua viagem, como passaporte, vistos, comprovante de hospedagem e passagem de retorno", ponta o consulado.. No caso de turismo, é preciso comprovar hospedagem (seja com reserva de hotel ou carta de responsabilidade da pessoa que o irá hospedar), passagem de volta, passaporte válido e dinheiro. Para morar, a única maneira é chegar com o visto carimbado no passaporte.Desde junho do ano passado, não é mais possível entrar no país como turista e se regularizar, como acontecia com a manifestação de interesse. Ainda existem pessoas com este processo pendente, sendo que a orientação é de não sair do país até que a pessoa tenha o título de residência em mãos. O consulado ainda pontua que as pessoas nesta situação busquem orientação do Governo português sobre o assunto. "Em caso de dúvida, e se você fez manifestação de interesse, antes de qualquer viagem consulte as autoridades portuguesas responsáveis pelo assunto"..amanda.lima@dn.pt.O DN Brasil é uma seção do Diário de Notícias dedicada à comunidade brasileira que vive ou pretende viver em Portugal. Os textos são escritos em português do Brasil..Portugal volta atrás e não vai permitir entrada de brasileiros e CPLPs sem visto para trabalhar.Pergunte ao Advogado: pode o cônjuge de cidadão português ser impedido de entrar em Portugal após uma viagem?