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Patrões terão que ter "responsabilidades" com trabalhadores imigrantes, alerta ministro
Estado está disponível para criar incentivos aos empresários. Foto: Filipe Amorin / Lusa

Patrões terão que ter "responsabilidades" com trabalhadores imigrantes, alerta ministro

O ministro citou o apoio para uma moradia adequada para quem chega e formação profissional.

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por DN Brasil

Texto: Agência Lusa

O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, avisou hoje que quem emprega imigrantes vai passar a ter outras responsabilidades, com as novas regras migratórias em Portugal. "Precisamos de melhorar muito o nosso sistema de acolhimento" de imigrantes, mas "os incentivos que criarmos enquanto Estado devem estar associadas a responsabilidades" por parte dos empregadores. O ministro citou o apoio para uma moradia adequada para quem chega e formação profissional.

"Teríamos uma solução fácil de não ter imigração ilegal: "Era acabar com as regras", afirmou António Leitão Amaro, durante uma conferência da Organização Internacional das Migrações (OIM), denominada "Migração Laboral: Que futuro para Portugal?".

"Estou certo que vamos trabalhar todos para superar um desafio altamente complexo que Portugal vive hoje, com as migrações, e principalmente com a imigração", afirmou o governante, que apresentou ontem o Plano de Ação para as Migrações, com 41 medidas.

As novas regras, que incluem o fim das manifestações de interesse, entraram em vigor hoje à meia-noite. Atualmente, existem 400 mil processos de imigrantes pendentes de regularização na Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA). "São 400 mil cidadãos, pessoas, seres humanos, com as vidas suspensas à espera de uma resposta do Estado", observou Leitão Amaro.

Isto porque "temos instituições do Estado que não conseguem garantir nem uma integração e um tratamento humano e digno de quem escolhe Portugal como país para viver, nem conseguem garantir essa imigração segura, regular e ordenada".

Desse modo, essas pessoas "caem nas mãos do abuso, da exploração de redes criminosas", afirmou. No entanto, salientou o ministro, "Portugal precisa de imigrantes" e não deve ser "um país de portas fechadas". Mas, "para recebermos bem e com dignidade, precisamos de ter regras" e "procedimentos que sejam céleres", num "Estado que funcione, com canais e regras".

“Recrutamento ético”

Na conferência, o chefe da missão da Organização Internacional das Migrações em Portugal, Vasco Malta, destacou a importância da captação de quadros imigrantes para Portugal.

"A competência trazida pelos imigrantes contribui para o dinamismo e resiliência da economia portuguesa" e "estas políticas permitem que os migrantes possam contribuir para as economias e para as sociedades de acolhimento".

No mesmo evento, a diretora executiva da UN Global Compact Network Portugal, Anabela Vaz Ribeiro, salientou que existem riscos na integração laboral de imigrantes num "mercado regulado e estruturado".

A contratação de quadros estrangeiros é um tema que "ainda carece de alguma mediação", para "fazer a ponte entre as pessoas e as empresas", até porque as "barreiras linguísticas são imensas", explicou.

A dirigente defendeu ainda o "recrutamento ético" de imigrantes e depois é necessário investimento "para reter as pessoas".

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