Podcast Brasil Global: xenofobia "é feio, é cafona"
Texto: Caroline Ribeiro
Rijarda Aristóteles não passa despercebida. Seja pelo sorriso, seja pela determinação, a cearense, que faz de Portugal sua casa desde 2014, é referência quando o assunto é empreendedorismo feminino.
E parece que o destino já estava traçado. Veio da mãe a primeira inspiração. "Uma mulher extraordinária chamada Rita, a minha mãe, teve a ideia de botar meu nome de Rijarda. Durante a vida toda, ela não permitia que abreviassem. Me chamar de 'Ri', eu sempre ri muito. Uma mulher fortíssima, que tinha grandes planos para ser atriz e que teve o infortúnio de estar numa época que a impediu de seguir", conta em conversa com a jornalista Amanda Lima.
No auge da pandemia, a brasileira criou o Clube Mulheres de Negócios em Língua Portuguesa (MNLP), depois de ver pequenas empreendedoras passando dificuldades. Este ano, deu um passo ousado: inaugurou um espaço físico em Lisboa, onde o clube está sediado, e lançou uma campanha para tornar o português um idioma "oficial" para internacionalização de negócios e serviços.
Rijarda é a entrevistada desta edição do podcast Brasil Global. Durante a conversa, conta mais sobre os desafios da vida de imigrante, percursos no empreendedorismo e fala sobre a integração de brasileiros em Portugal. Para a cearense "obedecer regras é uma coisa, a xenofobia é outra completamente diferente", afirma, sobre os registros dos ataques sofridos por imigrantes.
Ouça o episódio completo abaixo, disponível também no canal do DN Brasil no Youtube e no Spotify.
Podcast Brasil Global com Rijarda Aristoteles