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União dos Blocos do Carnaval de Lisboa continua busca por recursos para 2025
Foi a segunda edição da Feira Cultural Brasileira da Fábrica Braço de Prata. Foto: Amanda Lima

União dos Blocos do Carnaval de Lisboa continua busca por recursos para 2025

A cada feira a programação inclui apresentações culturais, workshops, exposições, artistas no palco, cortejos dos blocos e atividades para as crianças, ocupando tanto a área externa quanto interna da Fábrica Braço de Prata.

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por DN Brasil

Texto: Amanda Lima

A busca por recursos para garantir a realização do Carnaval de rua em 2025 continua. Neste domingo (15) a Fábrica Braço de Prata e a União dos Blocos de Carnaval de Lisboa promoveram a segunda edição da Feira Cultural Brasileira, com casa cheia. O evento repetiu o sucesso da primeira feira, quando mais de 3 mil euros foram arrecadados com doações espontâneas e venda de caipirinhas.

Mas o caminho ainda é longo: o Carnaval custa cerca de 20 mil euros e, por isso, pelo menos cinco edições, sempre no terceiro domingo de cada mês. A cada feira a programação inclui apresentações culturais, workshops, exposições, artistas no palco, cortejos dos blocos e atividades para as crianças, ocupando tanto a área externa quanto interna da Fábrica Braço de Prata.

Nesta edição algumas das atrações foram o Samba do Chalé, cortejo do bloco Cuiqueiros de Lisboa, capoeira, sarau de poesia, carimbó e forró. O evento é também um espaço para imigrantes empreendedores na área gastronomia, com venda de diversas comidas típicas para o público. Feijoada, vatapá, coxinha, pastel, cuscuz nordestino, água de coco e doces nunca faltam na feira. O espaço é também aberto para expositores de vários setores, como jóias, artesanato, roupas e acessórios.

A roda de conversa, mediada pelo DN Brasil, teve a participação de Monalinda, presidente da União dos Blocos de Carnaval de Lisboa, André Piteiras, fundador do bloco Oxalá e Nenê do Chalé, fundador do bloco Os Cuiqueiros. O trio ressaltou a resistência em manter as atividades culturais e sociais dos blocos e o esforço em arrecadar os recursos para o Carnaval de 2025.

Piteiras, que é português e percussionista, destacou que o grupo não conseguiu realizar o cortejo na rua neste ano por falta de recursos, que começavam em 1,8 mil euros. O Oxalá tem uma forte componente social, com projetos sociais nos bairros voltados ao público infantil. Sem apoio do poder público, André busca doações e parceiros para continuar o trabalho que define como a "vida". Um dos eventos para doações está marcado para 28 de setembro, na biblioteca de Alcântara, a partir das 19h, com ingressos à venda por 5 euros e podem ser adquiridos aqui.

Já o bloco Os Cuiqueiros está prestes a completar um ano de atividades. No dia 05 de outubro, o Centro de Cultura Popular de Santa Engrácia, será realizada a festa para celebrar o primeiro aniversário. Os bilhetes estão à venda neste link.

Ambos os grupos fazem parte da União dos Blocos de Carnaval de Lisboa, formada por 14 entidades. A próxima edição da Feira Cultural Brasileira da Fábrica Braço de Prata será no dia 20 de outubro.

Confira a galeria de fotos da festa

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