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Trabalhadores dos consulados portugueses alertam que reforço para vistos ainda não avançou

Governo prometeu mais funcionários nos consulados para agilizar pedidos de visto já a partir de setembro, mas sindicato dos trabalhadores diplomáticos afirma ainda não ver concursos abertos para novas contratações.

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por DN Brasil
Trabalhadores dos consulados portugueses alertam que reforço para vistos ainda não avançou
Consulado Geral de Portugal em São Paulo. Foto: Divulgação.

Texto: Agência Lusa / DN Brasil

A secretária-geral do Sindicato dos Trabalhadores Consulares alertou, este domingo (21), que o reforço previsto pelo Plano de Ação para as Migrações ainda não avançou e que os recursos são insuficientes para dar resposta à procura.

O plano, anunciado em 03 de junho, previa a contratação de 50 peritos para os consulados, a única porta de entrada disponível para a regularização de imigrantes após o fim da manifestação de interesse.

"Para haver reforço, tem de haver concursos e eu continuo a não ver concursos abertos", afirmou à Lusa Rosa Ribeiro, que critica a sobrecarga dos serviços.

"Eu percebo que haja preocupação com esta questão, mas nós sindicatos estamos preocupados porque estão a transferir para o estrangeiro funções novas num grupo de trabalhadores que já se encontra em número reduzido para fazer face às necessidades que existiam antes desta decisão", disse a dirigente do sindicato que representa os trabalhadores das missões diplomáticas do Ministério dos Negócios Estrangeiros

Os peritos "entram como técnicos superiores, vão ter de passar por uma fase de aprendizagem para depois saber avaliar e tratar" os processos. "Não se começa a trabalhar no dia 1 de setembro e no dia 2 de setembro temos aí uma máquina implacável de resolver problemas", avisou.

O fim das manifestações de interesse "está a criar nova pressão nos consulados e os trabalhadores queixam-se de falta de instruções" por parte dos serviços centrais, acrescentou.

Segundo a dirigente, o reforço anunciado é insuficiente para satisfazer as necessidades do setor. "Nós já tínhamos identificado lacunas de cerca de 500 trabalhadores. Só há 1.300 trabalhadores por todo o mundo", o que é "muito insuficiente", salientou Rosa Ribeiro.

O Governo anunciou, em junho, que reforçaria a capacidade de resposta e processamento nos postos mais requisitados. O ministro da presidência, Leitão Amaro disse, este mês, que o procedimento de contratação estava em curso, confirmando para setembro o início da atividades dos novos funcionários.

O reforço será nos consulados que mais enviam imigrantes, com prioridade ao grupo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), mas também à Índia e Paquistão.

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