Pastel de nata, paçoquinha, pão de queijo, bandeiras do Brasil e de Portugal. Assim foram recepcionados os novos estudantes brasileiros de Direito da Universidade de Lisboa - um dos cursos no país com maior número de universitários do Brasil.A recepção foi realizada pelo Núcleo de Estudo Luso Brasileiro da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (NELB), que reúne mais de mil estudantes brasileiros. "A Banca do NELB ocorre todos os anos e é uma oportunidade dos estudantes brasileiros receberem os novos colegas que chegam do Brasil, além de promoverem a cultura brasileira e fortalecerem os laços dos mais de 1000 integrantes da comunidade acadêmica brazuca da Faculdade de Direito", explica ao DN Brasil a presidente Joice Bernardo.De acordo com dados obtidos pelo DN Brasil junto ao Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), os consulados portugueses no Brasil emitiram 3157 vistos para estudo no ensino superior. Destes, 2340 foram emitidos de maio para cá, data em que ocorre um aumento na procura após os resultados dos processos seletivos.Os alunos e alunas vindos do Brasil estão nos mais diversos cursos, universidades e regiões do país. É a maior comunidade estrangeira nos bancos universitários..Atividades como a do NELB ajudam na integração entre alunos. "A atividade é tão tradicional que mesmo ex-alunos costumam participar. Os colegas portugueses também já ficam na expectativa da distribuição de paçoquinhas, que fazem um enorme sucesso entre eles", conta Joice.Neste início de ano letivo, o núcleo tem ainda mais motivos para comemorar: os estudantes brasileiros passaram a pagar 50% a menos nas mensalidades (aqui chamadas de propinas). “Estamos muito felizes que, com a redução das propinas para alunos internacionais, de 3 mil para 1,5 mil euros, uma luta histórica do NELB, percebeu-se um sensível aumento no número de ingressos de licenciatura para este ano acadêmico. A expectativa para o próximo ano é de um aumento ainda maior", explica.amanda.lima@dn.pt.O DN Brasil é uma seção do Diário de Notícias dedicada à comunidade brasileira que vive ou pretende viver em Portugal. Os textos são escritos em português do Brasil..Portugal volta atrás e não vai permitir entrada de brasileiros e CPLPs sem visto para trabalhar.Crimes de ódio. PJ deteve homem que oferecia 500 euros "por cabeça de brasileiros"