Novo local do Rock in Rio Lisboa torna o evento mais parecido com o do Brasil, diz Roberta Medina

Novo local do Rock in Rio Lisboa torna o evento mais parecido com o do Brasil, diz Roberta Medina

Evento será no Parque do Tejo, local com capacidade para 80 mil pessoas.
Publicado a

A vice-presidente do Rock in Rio conversou com o Diário de Notícias sobre esta edição do festival, que ocorre pela primeira vez no Parque Tejo de Lisboa e não na Bela Vista. De acordo com a luso-brasileira, o novo espaço permite que o evento em Lisboa fique mais parecido com a edição realizada no Brasil.

Confira alguns trechos da conversa.

Quais são as expectativas para esta edição do Rock in Rio, a começar já este fim de semana?

A maior expectativa é que o público vai ficar absolutamente apaixonado pelo Parque [Tejo]. Nós estamos muito entusiasmados e o parque está muito bonito. É uma experiência muito diferente da experiência da Bela Vista. Vai trazer mais conforto. A circulação entre palcos é muito suave. Fizemos uma aposta muito grande, um investimento grande no plano de mobilidade e achamos que vai ser uma operação de sucesso também. Vamos ter grandes concertos, muita festa, muita alegria e vai ser quase uma festa de aniversário.

Quais são as maiores diferenças entre o Parque da Bela Vista e o Parque Tejo?

Internamente, brincamos que o festival da Bela Vista é um festival boutique e  aqui o festival ganha uma outra dimensão, mais próxima do que é o Rock in Rio no Brasil.  Este parque permitiu que déssemos mais qualidade de serviços, uma oferta cultural e musical maior. A área para o público tem mais 30 mil metros quadrados. No futuro,  se ficarmos  aqui, vamos poder investir ainda mais em novos espaços de entretenimento e mais música. Continua a ser o Rock in Rio, o espírito é o mesmo, mas aqui há mais possibilidades. Outra grande diferença é para as mais de 340 empresas que estão aqui envolvidas. Vão ser quase 15 mil pessoas a trabalhar no festival e conseguimos dar aqui uma oferta de infraestrutura, de conforto, para trabalhar no evento.  

Neste espaço não existem sombras. Qual foi a solução para esse problema?

Todos os grandes festivais do mundo não têm sombras. O assunto das sombras  surgiu por causa da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e porque a  Bela Vista  tinha árvores. O que faz a sombra num evento dessa dimensão? As próprias estruturas. Na JMJ, quase não havia estruturas. Aqui há estruturas e áreas de alimentação com mesas com sombra.

Quantos visitantes esperam para esta edição?

A capacidade deste recinto é a mesma da Bela Vista, são 80 mil pessoas. Vamos  estar muito perto da capacidade máxima em pelo menos três dias. No dia 15,  dia 16 e o dia 23. 

Diário de Notícias
www.dn.pt