Marcelo D2 e Manu Chao se apresentam em Portugal
Rapper carioca terá série de shows em Portugal em julho. No Seixal, outro conhecido do público brasileiro marcará presença: Manu Chao. Entrada é gratuita.
Texto: Nuno Tibiriçá
A Câmara Municipal do Seixal divulgou esta semana a programação do Festival do Maio, que, apesar do nome, será realizado no mês de julho, mais precisamente nos dias 19 e 20. Será a 5ª edição do festival, que será realizado no Parque Urbano do Seixal, cidade que pertence ao distrito de Setúbal e fica a 23 quilômetros de Lisboa. Entre as atrações deste ano, destaque para Marcelo D2 e outro nome conhecido da música brasileira: Manu Chao.
Apesar de francês, Manu Chao ganhou grande notoriedade na América Latina no final dos anos 1990, onde passou grande parte do seu tempo. Com algumas composições com partes em português, Manu Chao atingiu popularidade no Brasil em 2000, quando participou do Free Jazz Festival, no Rio de Janeiro.
No mesmo ano, o artista performou em um acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra - MST, no Ceará. Desde então, voltou ao Brasil dezenas de vezes para shows ou atos políticos. Será o principal nome do primeiro dia de cartaz do Festival de Maio deste ano. Manu Chao se apresenta na sexta-feira (19), às 21h.
No dia seguinte, será a vez do rapper Marcelo D2 se apresentar no festival. O carioca terá o segundo dos três shows que fará no terceiro fim de semana de julho em Portugal. Na madrugada de sexta (19), para sábado (20), se apresenta no Festival Mimo, em Amarante. No sábado (20), às 21h, se apresenta no Festival do Maio e no domingo (21), D2 tem show marcado para às 18h no Jardim do Palácio Baldaya, em Lisboa.
Nos dois dias do festival, a entrada é gratuita, mediante lotação - as portas abrem às 19h. Segundo a Câmara Municipal do Seixal, o Festival do Maio tem como principal intuito a democratização da cultura: “As artes, sobretudo a música, tem um papel fundamental no esclarecimento e mobilização dos cidadãos e na persecução de ideais que conduzam a sociedades mais solidárias, mais evoluídas e mais justas”, divulgou a Câmara em nota.
nuno.tibirica@dn.pt