Guia de mudanças na AIMA: onde ser atendido?

Texto: Amanda Lima

A Agência para Integração, Migrações e Asilo (AIMA) iniciou hoje um novo procedimento para atender dos imigrantes em Lisboa. Os três principais pontos da cidade estão divididos para o tipo de atendimento conforme o local. O objetivo é reorganizar para melhorar e agilizar o recebimento das demandas dos cidadãos.

Centro Hindu - Estrutura de Missão

No Centro Hindu, em Lisboa, funciona a sede da Estrutura de Missão. Neste local, apenas são atendidas pessoas com marcação prévia, que são chamadas por e-mail pela própria AIMA. O centro é destinado para resolver as pendências de manifestação de interesse. O horário é das 8h às 22h. "Tendo em vista a eficácia do processo e a otimização de recursos, não serão atendidos casos sem agendamento neste centro de atendimento", diz a AIMA.

As pessoas que ingressaram com o pedido estão sendo chamadas, mas não está clara a ordem de convocação. O DN Brasil conversou hoje com brasileiros que foram chamados para entrevista no local e estavam esperando há dois anos. Para ter a marcação confirmada, é preciso pagar a taxa e submeter no sistema todos os documentos previstos em lei, como o comprovante de morada, contrato de trabalho ou cópia dos últimos seis recibos verdes.

A AIMA afirma que todos que possuem processo serão chamadas até junho de 2025, quando o mutirão chega ao fim. A Agência destaca que é importante estar com contatos (e-mail e telefone) atualizados.

Loja AIMA Avenida António Augusto Aguiar

A loja principal, na Avenida António Augusto Aguiar, perto do Marquês de Pombal, terá um horário especial para emissão de segundas vias e entregas de documentos. Será das 12h às 16h. Das 9h às 17h o atendimento é por agendamento prévio.

Loja dos Anjos

A loja AIMA LISBOA II, nos Anjos, passou a funcionar exclusivamente para informações. Não é necessário marcar antes, mas depende de existir senhas, que são 12o no total. A loja funciona das 9h às 17h. O DN Brasil esteve no local hoje às 9h e todas as senhas já estavam esgotadas. Foi pedido aos que chegaram após este horário que fossem mais tarde ou amanhã.

O DN Brasil também conversou com diversos imigrantes que foram atendidos no local. A resposta foi a mesma: ouviram que precisavam ligar no número geral ou mandar um e-mail para resolver os problemas.

amanda.lima@dn.pt

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