Casa do Brasil integra mutirão da AIMA com 20 profissionais

Texto: Amanda Lima

A Casa do Brasil de Lisboa integra o mutirão da Agência para Integração, Migrações e Asilo (AIMA) que começou ontem em Lisboa. No total, são 20 profissionais, que vão atuar em dois turnos, das 8h às 15h e das 15h às 22h no Centro Hindu, o centro da chamada estrutura de missão.

Segundo Cynthia de Paula, presidente da entidade, 10 já começaram o serviço, enquanto outros 10 vão iniciar atividades na próxima semana. Chamados de mediadores culturais, são os responsáveis pelo atendimento aos imigrantes com agendamento no local e fazem a recolha dos dados biométricos para o sistema.

A abertura de vagas para a realização do serviço foi noticiada pelo DN Brasil recentemente. Segundo Cynthia, foram recebidos mais de 100 inscrições de pessoas interessadas. Dos 20 escolhidos, estão cidadãos brasileiros, ítalo-brasileiros, portugueses e outras nacionalidades. Para a contratação, todos passaram por um treinamento realizado pelas forças de segurança de Portugal.

Outras seis associações de imigrantes também realizam o serviço. A parceria foi uma iniciativa do AIMA que estava sendo planejada há meses. Neste início das atividades, trabalham no centro em Lisboa cerca de 50 pessoas. A média de atendimentos nesta fase é de 250 atendimentos diários, com meta de chegar aos 500 em outubro.

Estão sendo chamadas para a entrevista as pessoas com manifestação de interesse ingressada no portal. O cidadão recebe um e-mail com a data e horário de atendimento, além do pedido de checagem ou submissão dos documentos novamente. Para ter a marcação confirmada, é preciso pagar a taxa e submeter no sistema todos os documentos previstos em lei, como o comprovante de morada, contrato de trabalho ou cópia dos últimos seis recibos verdes.

Tanto a AIMA quando o ministro da presidência, António Leitão Amaro, reforçam que só poderão entrar no local aqueles que tiverem o agendamento. Para informações sobre outros temas, a orientação é de ir até a loja da AIMA nos Anjos, onde não é preciso marcação. No entanto, o atendimento é condicionado ao número de senhas disponíveis.

amanda.lima@dn.pt

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