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Brasileira Adélia Prado vence Prêmio Camões, maior honraria da literatura em língua portuguesa

Poucos dias atrás, a poetisa já havia recebido o Prêmio Machado de Assis, um dos mais prestigiados da literatura brasileira.

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por DN Brasil
Brasileira Adélia Prado vence Prêmio Camões, maior honraria da literatura em língua portuguesa
Foto: reprodução Roda Viva / TV Cultura

Texto: Caroline Ribeiro

A escritora brasileira Adélia Prado é a vencedora do Prêmio Camões de 2024, anunciou o ministério da Cultura de Portugal nesta quarta-feira (26).

De acordo com o júri, “Adélia Prado é autora de uma obra muito original, que se estende ao longo de décadas, com destaque para a produção poética. Adélia Prado é há longos anos uma voz inconfundível na literatura de língua portuguesa”.

Adélia Prado nasceu em Divinópolis, Minas Gerais, em 1936. Formada em filosofia, publicou os seus primeiros poemas em jornais de Divinópolis e de Belo Horizonte.

Em 1975, Adélia enviou para Carlos Drummond de Andrade os originais de novos poemas, ainda não publicados na imprensa. Impressionado com a escrita da mineira, Drummond repassou o material para a Editora Imago, resultando na publicação do primeiro livro da autora, intitulado "Bagagem".

Na ata da reunião de deliberação sobre a vencedora do prêmio, o júri se refere a Adélia Prado como a "herdeira de Carlos Drummond de Andrade, o autor que a deu a conhecer e que sobre ela escreveu as conhecidas palavras 'Adélia é lírica, bíblica, existencial, faz poesia como faz bom tempo…'".

Na última sexta-feira (21), Adélia Prado recebeu o Prêmio Machado de Assis, pela Academia Brasileira de Letras (ABL), um dos mais prestigiados da literatura nacional.

O Prêmio Camões, instituído por Portugal e pelo Brasil em 1989, é o maior prêmio de prestígio da língua portuguesa. É atribuído, anualmente, por um júri de personalidades da área literária de países que tem o português como língua oficial. O vencedor é sempre um escritor ou escritora cuja obra contribua para a projeção e reconhecimento da língua portuguesa pelo mundo.

Esta foi a 36ª edição do Camões. Entre os 35 vencedores anteriores estão 14 brasileiros, 14 portugueses, três moçambicanos, dois cabo-verdianos, um angolano e um luso-angolano.

A última conquista de um brasileiro havia sido em 2022, o também mineiro Silviano Santiago.

A edição de 2019 foi marcada por uma polêmica. O vencedor, o compositor e escritor Chico Buarque, não recebeu o prêmio porque o então presidente Jair Bolsonaro se recusou a assinar o diploma. Só no ano passado, durante as comemorações da Revolução dos Cravos em Lisboa, Chico recebeu a homenagem, durante uma cerimônia com a presença do atual presidente, Lula, que, completou a assinatura em falta.

caroline.ribeiro@dn.pt

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