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Beabá da educação: o que as crianças levam para as creches em Portugal?

Babetes, toalhitas, biberões e bibes são termos que toda família precisa aprender quando matricula crianças em creches portuguesas. Diferente do Brasil, por aqui, via de regra, apenas ítens de uso pessoal são solicitados pelas instituições.

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por DN Brasil
Beabá da educação: o que as crianças levam para as creches em Portugal?
Foto: Artur Machado / Global Imagens.

Texto: Caroline Ribeiro

A psicóloga Bruna Januário está em meio aos preparativos para a entrada do filho mais novo, Martim, de seis meses, na mesma creche que a mais velha, Marina, de dois anos, já frequenta, na freguesia de Porto Salvo, em Oeiras. Pela segunda vez, a brasileira se depara com a pouca exigência de materiais por parte da instituição. "Aqui não me pedem nada, só o que é de uso da criança", conta ao DN Brasil.

A comparação de Bruna é com a creche municipal onde trabalhava como educadora de infância em São Caetano do Sul, no ABC paulista, antes de se mudar para Portugal. "Lá a gente pedia caderno, lápis de cor, folha sulfite. Todos tinham que levar no começo do ano para ficar na escola e usar em coletivo. Massinha de modelar também", lembra a brasileira.

Além disso, também eram solicitados os ítens de uso pessoal das crianças. "Uma canequinha de alumínio, porque era mais fácil de esterilizar, um caderno de anotações pra mandar recado para os pais, uma muda de roupa, fralda, pomada, tudo na mochilinha", diz Bruna.

Bruna Januário, Marina e Martim. Foto: Arquivo pessoal.

Os materiais requisitados na creche onde Bruna trabalhava são, em geral, comuns em instituições espalhadas pelo Brasil. Listas atuais, facilmente encontradas com uma rápida busca na internet, elencam, por exemplo, folhas de papel sulfite A4, tubos de cola, estojos de giz de cera e de tinta guache, fita crepe e pincéis, revistas para recorte, além dos ítens de higiene e uso pessoal.

Em Portugal, não é costume que as crianças levem materiais de uso coletivo ou para realização de atividades educativas. As listas, em geral, contemplam apenas os ítens que vão ser utilizados individualmente.

Ainda assim, os pedidos podem variar. A creche que os filhos de Bruna frequentam não solicita lençóis para os bercinhos e caminhas, mas esses ítens são facilmente encontrados nas listas de outras instituições.

Outro material bastante comum pedido aos pais em Portugal são babetes, os babadores para a hora das refeições. Também fazem parte do enxoval de uso individual geral pelo país: copinhos ou biberões, as mamadeiras; toalhitas, que são os lenços umedecidos; fraldas descartáveis e pomadas para assadura; além de um ou dois conjuntos de roupa para trocar e objetos que deem sensação de segurança ao bebê, como chupetas, naninhas ou um brinquedo.

"Aqui, cada criança tem a sua gavetinha onde ficam as fraldas, pomada, lencinho e roupas. Isso é uma coisa que gostei bastante daqui. Não precisa ficar levando mochila todos os dias", conta a psicóloga.

Uma outra diferença é que, no Brasil, o uso de uniforme desde a creche é prática regular. Já em Portugal, não. As crianças podem ir com qualquer roupa confortável e, por cima, poderá ser exigido o uso do bibe. "É um aventalzão de manga longa, xadrez, que não é barato", diz Bruna. Os bibes costumam ser vendidos na própria instituição.

caroline.ribeiro@dn.pt

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